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​Conversa, segunda feira, 19 de agosto 2013

Ontem cheguei aqui na Serra do Estêvão, sertão do Ceará, perto de Quixadá. A casa de retiros fica diante da Pedra da Galinha Choca, uma pedra imensa que tem essa aparência, como se a natureza tivesse querido brincar conosco. Aqui se reúne os agentes de pastoral (padres, religiosas/os e leigos/as) da querida diocese de Crateús. Eu tinha muito contato com essa Igreja na época de Dom Fragoso, profeta que foi o primeiro bispo de Crateús e era um pastor dos mais empobrecidos. Depois voltei no tempo do meu amigo Dom Jacinto Brito e agora fui convidado a pregar o retiro deles - A realidade da diocese é a de estar ha um ano e meio sem bispo e sem nenhuma explicação por parte de Roma que mantém segredo sobre todas essas coisas e a Igreja local se sente diminuída e desrespeitada. Vou meditar com eles o mistério da Igreja local como Igreja a partir do Apocalipse 2 e 3 (as cartas às sete Igrejas da Ásia). Espero que o retiro possa animá-los e ajudá-los a viver esse momento com mais espírito crítico e discernimento espiritual. 

Estou com dificuldade de internet e não voltarei a escrever a não ser na quinta feira, quando o retiro acabar. Deus os abençoe.  

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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