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Conversa, quarta feira de Páscoa, 08 de abril 2015

Daqui há pouco vou à Católica para conversar com o pessoal do Departamento das Ciências da Religião sobre "O processo dos Fóruns Sociais Mundiais e a caminhada da humanidade". E, ao mesmo tempo, lançar o meu livro "Evangelho e Instituição".

Desde que vivi na Tunísia essa experiência do 13° Fórum Social, venho pensando em como as Igrejas cristãs deveriam ser as células de um verdadeiro fórum social. Elas foram criadas para serem "assembleias" de comunhão, de caráter universal, isso é, abertas ao mundo todo e com uma espiritualidade pascal, isso é, libertadora e sempre em transformação. Infelizmente, o seu caráter institucional muito forte e baseado na hierarquia (isso é, no poder divinizado) impede que as Igrejas entrem verdadeiramente nesse processo. Por isso, o Fórum Mundial realiza uma espécie de eclesialidade horizontal sem Igreja institucional. Mas, com o mesmo objetivo que seria o das Igrejas: um novo mundo possível, ou o que as Igrejas chamam de "reino de Deus".

Vou contar como se realizou esse processo, quais suas conquistas e seus desafios. Quanto ao meu livro, vou apenas responder perguntas. Espero que ele fale por si mesmo e não precise de muitas explicações.   

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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