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Não a todas as armas da morte

Nesses dias, a humanidade precisa se recordar de que no dia 06 de agosto de 1945, o governo dos Estados Unidos jogou sobre a cidade de Hiroshima no Japão a primeira bomba atômica que foi feita no mundo. Essa destruiu a cidade, matou grande parte de sua população e provocou doenças (vindas pela radioatividade) por duas ou três gerações. Dois dias depois, no dia de hoje, 08 de agosto de 1945, outra bomba atômica, dessa vez, sobre Nagazaki completou o horror.
Hoje, os artefatos e armas nucleares são milhares de vezes mais potentes e destruidoras do que as duas bombas jogadas sobre o Japão. Naquela época, a imprensa norteamericana e mundial fez passar à humanidade a ideia de que as bombas foram o único jeito de acabar com a guerra mundial e assim reestabelecer a paz. Claro que não comunicaram que desde 08 de junho, portanto dois meses antes, os aliados já tinham desembarcado na Normandia e vencido Hittler e nesse sentido acabado com a guerra.

Hoje ainda, os governos imperiais e os fabricantes de armas continuam a vender o armamentismo como solução para os conflitos do mundo e a humanidade continua a viver em um mundo no qual as armas nucleares armazenadas podem de um momento para outro destruir de repente e para sempre a vida na terra. É preciso que todos nós procuremos nos informar e apoiemos o trabalho dos grupos da sociedade civil que lutam pela não proliferação de armas nucleares e pela destruição das atuais armas existentes. Essa luta tem de começar pela base e por uma luta contra todo tipo de armamentos, mesmo as armas ditas ligeiras ou pessoais que, a cada momento, são responsáveis por matar pessoas e que nos últimos dias têm assassinado até crianças ainda no útero materno. Não a todo tipo de armas.

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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